A postagem de hoje traz uma de aula maravilhosa sobre a Cultura de Paz. Iniciamos nosso encontro no Parque, com uma dinâmica comandada pela convidada do dia a Professora Ana Paula, que é professora de Educação Infantil na EMEI Maria Vitória na DRE Penha e que atualmente coordena as Escolas do Programa São Paulo Integral na DICEU, também na DRE Penha.
Ana Paula, propôs uma brincadeira cantada através da qual todos realizaram posições da Yoga, a brincadeira exigiu concentração e atenção á respiração de todos. (no final do post você encontra o roteiro para esta atividade)
Após a atividade, foi feita uma roda de conversa em que foram trocadas as impressões a respeito da atividade, dos sentimentos que desperta, da importância de em alguns momentos do dia, mesmo que sejam breves, pararmos, fazer uma introspecção, atentarmos para nossa respiração. Prestar atenção ao nosso corpo e ás nossas emoções faz parte de nos tornarmos pessoas mais sustentáveis. É preciso estar saudável física, mental e emocionalmente, para desenvolver um trabalho de qualidade com nossos alunos, para promover ações sustentáveis e que promovam uma sociedade igualitária, mais justa e pacífica.
Findada a atividade e a roda de conversa, ninguém queria deixar o parque, pois a tarde estava muito agradável, porém foi necessário retornar ao auditório, para dar prosseguimento ás atividades planejadas para o dia.
Já no auditório foi apresentado o material enviado pela professora Samira, que atua no CEI São Luiz, DRE- Penha.
Samira é professora de Yoga e traz a sua prática com esse esporte para sua sala de aula.
Durante todo o ano ensinou sua turminha de 3 anos de idade as práticas de respiração e os movimentos da Yoga, com isto percebeu que os conflitos em sala entre as crianças foram reduzidos, que elas assumiram uma postura diferenciada e inclusive tornaram-se mais calmas.
A Yoga só pode ser ministrada por professores formados para a prática e que possuam o CREF (registro no Conselho Regional de Educação Física), ela foi apresentada como forma de ampliar o olhar de nossos educadores, mostrando que há alternativas das mais variadas e ás vezes até mesmo inusitadas, que podemos adaptar a nossa sala de aula.
Em seguida passamos ao vídeo sobre empatia e ao texto de mesmo nome, para então seguir em uma discussão no grande grupo sobre o que é empatia, a importância de desenvolvermos a capacidade de se colocar no lugar do outro, o quanto exercitamos a nossa empatia e se nos esquecemos dela por vezes.
Após a discussão passamos a outra vivência, desta vez a turma foi separada em duplas, em que uma pessoa teve os olhos vendados e a outra recebeu a incumbência de guiá-la e cuidar para que a mesma não sofresse acidentes, foi assim, em duplas que todos saíram para um passeio na área externa da DRE.
Para o caminho de retorno, as duplas inverteram a guia teve os olhos vendados e a parceira assumiu o papel de guia.
Essa dinâmica proporcionou que as pessoas coloquem-se no lugar do outro, tanto no papel de cuidador como de ser cuidado pelo outro.
Ela foi importante para embasar a discussão sobre como é receber a criança pequena na escola, quais os cuidados que ela precisa, como ela se sente ao ser cuidada por uma pessoa estranha, como a mãe que entrega seu filho na escola pela primeira vez se sente. É necessário exercitarmos nossa empatia para lidarmos com as situações em nossa vida e na escola, essa postura pode evitar possíveis conflitos, que na maioria das vezes são necessários.
Em sequencia a turma foi separada em grupos para analisarem alguns relatórios de crianças fictícias, feitos por professoras. A análise pedagógica consiste em verificar se a linguagem está adequado, se o relatório concentrou-se no desenvolvimento da criança, demonstra as intervenções da professora nas situações necessárias.
Para finalizar a aula foi apresentado um vídeo sobre a guerra da Síria e a importância da PAZ. (link ao lado)
Ione, convidada Ana Paula, Cris e Sylvia
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